A gaivota que visitava o Hotel sempre para se refrescar.
O espelho de água na piscina
O pôr de sol na laguna.
As grandes palmeiras que nós observávamos sempre que usávamos o elevador de vidro ou acrílico,no Hotel.
Praia de água morna e a ver-se o fundo.
Manuel Alegre
ALENTEJO
Folheia-se o caderno e eis o sul
E o sul é a palavra. E a palavra
Desdobra-se
No espaço com suas letras de
Solstício e de solfejo
Além de ti
Além do Tejo.
Verás o rio e talvez o azul
Não o de Mallarmé : soma de branco e de vazio
Mas aquela grande linha onde o abstracto
Começa lentamente a ser o
Sul.
Outro é o tempo
Outra a medida.
Tão grande a página
Tão curta a escrita
Entre o achigã e a perdiz
Entre o chaparro e o choupo
Tanto país
E tão pouco
Solidão é companheira
E de senhor são seus modos
Rei do céu de todos
E de chão nenhum
À sombra de uma azinheira
Há sempre sombra para mais um
Na brancura da cal o traço azul
Alentejo é a última utopia
Todas as aves partem para o sul
Todas as aves : como a poesia.
(in Alentejo e ninguém)
A glicinia este ano floriu fora de tempo,mas está linda,com os cachos floridos e as folhas. Penso que isto aconteceu, porque foi muito podada,e toda a rebentação deu-se mais tarde. Costuma ser pela Páscoa!
Mas, nesta foto aparece também o meu King, lindo, e estava cheio de saudades nossas. Então andou a correr todo satisfeito pelo jardim e pátio. São pequenas coisas que são grandes para mim.
Foi m pôr de sol.a condizer com a data que celebrámos, no dia 27 de Julho passado. Fazíamos 42 anos de casados, que foi passado no Alvor, com a Laguna a maravilhar-nos, e apesar das dificuldades vividas durante este ano, pois houve dias difíceis, mantivemo-nos sempre unidos e a gostarmos de estar juntos. Passámos aqui uma semana maravilhosa num hotel com muito boas condições. Depois rumamos a Monte Gordo e não vão acreditar fomos para o campismo, ali num iglô ,só para dormir e foi extraordinário. Férias explêndidas ,só nós dois.