Hoje, fui à minha cidade, à missa,.É onde vão as minhas netas. Elas vivem na cidade e a avó e o avô foram convidados a ir lá à missa pois seria em honra dos Avós.
Estou a contar, porque foi uma celebração alegre, com muitos cânticos e as minhas netas estavam muito felizes por nos ter ali.
Foi uma celebração simples mas com muito significado.
São estes dias que nos ficam na memória, e que nos fazem sentir Felicidade.
A beleza de uma rosa, que parece que chora!
Rabanadas de leite, ficaram Boas. Foi para aproveitar um pão que cresceu.
Fizeram as delícias do lanche de domingo da minha mãezinha e não só... Eu e o Manel também as saboreamos.
Mas, já não há!!!!
Música: Paulo de Carvalho
Letra: Ary dos Santos
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Este ano ainda foi melhor na Noite Branca, muitos participantes, com actividades muito criativas que percorriam as ruas pedonais, com ritmo e luz, e com o tom branco, espectáculo. Deixo algumas fotos para terem ideia.
Não faltaram as estátuas vivas, e os Espantalhos, que já nos fomos habituando nesta cidade e a criadora surpreende sempre.
